miércoles, 30 de julio de 2014

Mozambique Oil & Gas Industry: Sasol, ENH and Eni announce pre-feasibility study for large-scale gas-to-liquids facility

LNG Refinery illustration image
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Johannesburg, South Africa – South Africa Petrochemical company Sasol Limited announced today a joint pre-feasibility study for a large-scale gas-to-liquids (GTL) plant, which will be based on gas from the Rovuma Basin in Northern Mozambique.
“The proposed GTL facility firmly aligns with Mozambique’s Gas Master Plan goals, and, if successful, will go some way to accelerate socio-economic development in the country and the broader region. Our GTL aspirations highlight our commitment to partnering with the Mozambican government and Eni in the responsible development of the country’s natural resources,” said David Constable, Sasol Chief Executive Officer.
The study, which is being conducted in conjunction with Mozambique’s national oil company, Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) and Italian multinational, Eni, will assess the viability and benefits of such a plant to the region.
The announcement comes as Sasol celebrates a decade of gas infrastructure development and value-add in Mozambique, which, in turn, has contributed to the country and the region’s economic growth and advancement. Sasol’s in-country experience, an extensive market distribution footprint in the region and proven GTL expertise, place the company in a strong position to develop the country’s first GTL facility, depending on the results of the study.
Eni is operator of the block called Area 4 in the deep waters of the Rovuma Basin, which is estimated to hold up to 85 trillion cubic feet of gas.

Mozambique Oil and Gas Industry: Gov aims increase in power production from natural gas

Mozambique Oil and Gas Industry: Gov aims increase in power production from natural gas

Salvador Namburete, Mozambique Minister of Energy
Salvador Namburete, Mozambique Minister of Energy
Mozambique is expected to produce 800 megawatts of electricity at natural gas-fired power plants by 2020, according to a plan from the Energy Ministry presented in Lichinga, capital of Niassa province, Mozambican news agency AIM reported.
Energy Minister, Salvador Namburete, said the target would be reached by concluding new power plant projects underway that use technology and facilities that allow for more efficient and flexible use of natural gas.
According to AIM the government also plans to diversify the location of the gas-fired plants by building a natural gas-fired 75 megawatt plan in Palma (Cabo Delgado province, northern Mozambique), a combined-cycle plant in Nacala (Nampula, north), along with construction of the Palma-Nacala gas pipeline and increasing power production at the Temane gas-fired power plant.
As well as gas exploration underway in the Pande and Temane fields, in Inhambane province by South African petrochemical group Sasol, large natural gas deposits have been identified in the Rovuma basin, next to the northern border with Tanzania, with estimated reserves of 170 trillion cubic feet of gas.

viernes, 25 de julio de 2014

Primeiros barcos para Ematum estão a caminho de Moçambique

Primeiros barcos para Ematum estão a caminho de Moçambique
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Destaques - Nacional
Escrito por Adérito Caldeira  em 15 Julho 2014
Cinco barcos de pesca construídos na empresa francesa Construções mecânicas da Normandia (CMN) deixaram o porto de Cherbourg, no noroeste da França, em direcção a Moçambique, onde devem chegar em meados do próximo mês de Agosto. Estes barcos de pesca são parte das 30 embarcações adquiridas pelo Governo de Moçambique, através da Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM), no valor de 200 milhões de Euros.
Segundo a agência France Press, estas cinco embarcações, de 23,50 metros cada uma, são as primeiras a serem entregues a EMATUM que também encomendou a mesma empresa a construção de 24 traineiras, três barcos-patrulha de 32 metros.
A fonte acrescente que embora a compra tenha sido acordada com a empresa francesa 16 destas embarcações serão construídas na Roménia, país onde recentemente a Força Aérea de Moçambique efectuou a modernização oito caças MiG-21 e um L-39 na empresa a Aerostar.
Entretanto continuam a não estar clara a aquisição destas embarcações devido ao processo de criação da EMATUM, que aparece como compradora em Setembro de 2013 quando, segundo o jornal "Canalmoz", a sua escritura aconteceu no dia 02 de Agosto de 2013.
São accionistas da EMATUM o IGEPE – Instituto de Gestão das Participações do Estado, a Emopesca – Empresa Moçambicana de Pesca e, a GIPS - Gestão de Investimentos, Participações e Serviços, Limitada - uma entidade unicamente participada pelos Serviços Sociais do Serviço de Informação e Segurança do Estado (oficialmente abreviado como SERSSE).
Pouco clara é também a operação financeira para a compra destas embarcações. De acordo com o jornal eletrónico moçambicano "Media Fax", a EMATUM entrou nos mercados europeus para se autofinanciar, tendo contraído em nome de Moçambique dívidas na ordem dos 625 milhões de euros, mais do triplo do valor publicamente declarado como custo das embarcações pela empresa francesa CMN.
Avalizando esta operação o Governo de Armando Guebuza violou o tecto do valor que, por força da Lei Orçamental, possui como máximo para caso de garantia do Estado, que é de 6.4 milhões de euros. As dívidas contraídas pela EMATUM ultrapassam esse tecto em mais de cem vezes.
Recorde-se que no âmbito deste negócio, em jeito de avalista, o Chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, visitou os estaleiros navais da CMN, a 30 de Setembro de 2013, acompanhado pelo seu homólogo francês, François Hollande.
Entretanto, o Primeiro-ministro, Alberto Vaquina, disse ao Parlamento que a criação da Empresa Moçambicana de Atum vem abrir espaço para que Moçambique comece a participar de forma activa no negócio do atum que até à data é feito largamente por países da União Europeia e pelo Japão.
Vaquina foi secundado pelo seu Ministro das Pescas, Victor Borges, que acrescentou que a contribuição da pesca do atum para a economia moçambicana é de pouco mais de um milhão de dólares americanos, uma contribuição marginal. Com a criação da EMATUM, o negócio pode gerar uma receita anual de 90 milhões de dólares, para além de que o uso dos portos nacionais e demais serviços pode produzir receitas entre 150 a 200 mil dólares por cada entrada de barco. “Igualmente, com a entrada em funcionamento da EMATUM, pode-se gerar mil e 500 empregos para os jovens moçambicanos, sem incluir os empregos indirectos gerados pela industrialização e comercialização do atum e outros empregos”, disse Borges ao Parlamento.
Aguarda-se com apreensão a Assembleia-Geral ordinária da EMATUM, prevista reunir-se no próximo dia 29 de Julho em Maputo, e que deverá deliberar sobre o plano e o Orçamento, eleger o Conselho Fiscal e fixar as remunerações para os órgãos sociais, até a data desconhecidos.

jueves, 17 de julio de 2014

Pescamar - De Langostinos y Camarones

De langostinos y camarones
Pescamar es la mayor empresa pesquera de Mozambique.​
El portugués y el español, siendo idiomas tan similares, se disocian a veces y toman caminos imprevisibles, de modo que, para el español que vive en Mozambique y que está acostumbrado a que lo entiendan sin mayor esfuerzo, las cosas se pueden poner difíciles. Por ejemplo, intentemos explicarle a un mozambiqueño las diferencias entre una quisquilla, un camarón, una gamba, un gambón, un carabinero o un langostino: para ellos todos son “camarões”, grandes, pequeños, tigres o salvajes, pero “camarões” sin más, una palabra tan potente y con un contenido semántico tan amplio, que hasta bautizó a un país entero en este continente (por mucho que nosotros lo hayamos bastardeado traduciéndolo como Camerún).

Pescanova, que tanto sabe de tipos de crustáceos, tuvo que hacer equilibrios lingüísticos en Mozambique, dejar de hablar de langostinos salvajes y ponerse a pescar “camarones”. Tan bien les fue, que se convirtieron en la empresa más importante de España en este país. Aquarius navegacion maputo.jpg

Impresiona saber que hoy por hoy tienen en Mozambique 32 barcos operativos y 1000 trabajadores; que disponen de un dique seco enorme en el puerto de Beira donde reparan cada año un centenar de barcos, propios y ajenos; que su astillero es el único con capacidad autónoma nacional y el mayor entre Durban y Mombassa; que su presencia en Quelimane y en Beira es fundamental para estas ciudades, porque han sabido invertir en sus habitantes dándoles trabajo, ofreciendo becas a sus hijos, rehabilitando edificios históricos, instalando frigoríficos y almacenes y dinamizando el tejido industrial y social. La colonia española en toda las provincias centrales del país están vinculadas en buena medida con esta empresa; y eso justifica que su director, Francisco Vilas, sea también nuestro cónsul honorario en la ciudad de Beira.
flota pesquera maputo.JPG

La empresa con la que operan es mozambiqueña y se llama “Pescamar”, también en eso Pescanova ha conseguido que sea el país quien se beneficie de su inversión y de su trabajo.

La infraestructura que se ha creado en Beira y Quelimane ha permitido la formación de cientos de mozambiqueños en el ámbito de la pesca, el mecánico (hasta reparan motores de tracción de locomotoras) y el de la construcción civil. Durante cierto tiempo incluso han sido los únicos que han ofrecido un servicio de protección costera con lanchas propias.Aruangwa-Veios elice maputo.jpg
Pescamar es toda una referencia para Mozambique a la hora de plantearse cómo explotar sus recursos pesqueros de una forma ordenada y sostenible y de cómo hacer que una inversión extranjera ayude al desarrollo de la industria nacional y la capacitación de sus recursos humanos. Aruangwa-vista general casi repado .jpg